Uma história que à muito tempo ouvi é o da cegueira do amor.Contam-se que uma vez reuniram-se todos os sentimentos e qualidades do homem em um lugar da terra.
Uma certa vez a loucura, como sempre tão louca lhes falou:
-Vamos brincar de esconde-esconde?
A intriga levantou a sobrancelha intrigada e a curiosidade sem poder conter-se perguntou:
-Esconde-esconde?Como é isso?
-é um jogo, explicou a loucura, em que eu fecho os olhos,conto até trinta enquanto vocês se escondem.Quando eu terminar de contar começo a procurar e o primeiro que eu encontra ocupa meu lugar no jogo.
Quase todos participaram como o entusiasmo,a euforia,a dúvida e a simpatia. Mas nem todos participaram, a verdade preferiu não se esconder.
-Para quê se esconder, se no final todos me descobrem? Pensou a verdade.
A soberba opnou que era um jogo muito tolo, mas no fundo o que a incomodava era que a ideia não tinha sido dela. Bem, a covardia preferiu não se arriscar.
-um, dois, três...Começou a contar a loucura.
A primeira a se esconder foi a pressa que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A fé subiu ao céu e a inveja subiu na mais alta árvore.A generosidade quase não conseguiu se esconder, pois cada local que achava lhe parecia maravilhoso para alguns de seus amigos, ao contrário do egoísmo que encontrou um ótimo lugar só para ele.
A mentira, se escondeu no fundo do oceano.(Mentira, foi atrás do arco-íris). E o esquecimento, bem...Não me recordo onde se escondeu...
Quando a loucura estava estava lá pelos vinte e oito, apenas o amor ainda não havia achado um lugar para se esconder, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma roseira e decidiu ocultar-se entre as rosas.
-Trinta...Terminou de contar a loucura e começou a procurar, a primeira a ser achada foi a pressa que estava somente a três passos de uma pedra. Depois escutou a fé discutindo com Deus sobre zoologia, em um descuido encontrou a inveja, é claro pode-se deduzir onde estava o triunfo. O egoísmo não precisou ser procurado,saiu correndo de seu esconderijo que era um ninho de sábia e a dúvida foi mais fácil ainda, encontrou-a sentada em uma pedra sem decidir onde iria se esconder.
E assim foi encontrando todos, o talento nas ervas secas, a angústia em uma cova escura, apenas o amor não aparecia. Quando a loucura estava dando-se por vencida, encontrou a roseira, pegou uma faquinha e começou a mover os ramos, no mesmo instante ouviu-se um doloroso grito, os espinhos tinha ferido o amor nos olhos.
A loucura não sabia o que fazer para desculpar-se, chorou, rezou, implorou e até prometeu ser seu guia. Desde então o amor é cego e a loucura sempre o acompanha.
Maria Gabrielle Morais da Silva
Bom, vou contar uma historia bastante triste ao mesmo tempo bonita, que pode acontecer na vida de qualquer um é uma experiência em tanto. Uma história de duas amigas inseparáveis, onde uma precisava da outra para todas as horas.Elas se conheceram num Orfanato largadas pela família ainda muito pequena,cresceram juntas com a mesma dor e a mesma rejeição.Compartilhavam amor,carinho,atenção,companheirismo porque não tinha pai e mãe que dessem,então uma consolava a outra pelo mesmo sofrimento,como se duas vidas virasse só uma.Todos os dias elas iam a um parque que adoravam muito,perto desse parque tinha um rio,era um canto só delas,reservavam esse local para conversar e quando queriam passar um tempo sozinha pra pensar na vida,depois voltavam pro Orfanato.Alicia e Clara eram também colegas de quarto,num se enturmavam com mais ninguém pois já eram completas.Alguns dias Clara reclamava de algumas dores,tinha noites que passava sem dormir,a dona do Orfanato achava que essas dores não era nada.E os dias foram se passando,quando chegou a um momento em que Clara passou muito mal,foi parar no hospital e claro Alicia ao seu lado. Foram informadas que as dores que Clara vinha sentindo era um sinal de câncer no estômago já muito avançado e que infelizmente não tinha mais jeito,só esperar pela morte.Naquele momento o mundo desabou para Alicia,viver não tinha mais sentido pra ela.Então passou a conviver com a doença de sua amiga,aproveitando cada momento.Chegou o dia em que Clara não resistiu mais,morreu em casa nos braços de sua companheira.Alicia não conseguiu viver com a morte de sua amiga,passava todos os dias sozinha,durmia e via aquela cama vazia ao seu lado,quando acordava passeava pelo parque que elas tanto gostava,a tarde passeava pelo rio,onde tinha varias lembranças dela.Assim, passava os dias dela,sofria até a morte.
Nada e por acaso...
